A CASA museu do objeto brasileiro apresenta a exposição
ESPEDITO
SELEIRO
DA SELA À PASSARELA
Abertura: 3 de abril,
quarta-feira, das 19h30 às 22h30
Visitação: de 4 de abril a 17
de maio de 2013
O universo de Espedito Seleiro agora no
museu A CASA
Com gibão de vaqueiro completo,
selas, sapatos, sandálias, bolsas, carteiras, cintos, chapéus e miudezas como
chaveiros, A CASA museu do objeto brasileiro inaugura a partir de 3 de abril, às
19h30, a mostra Espedito Seleiro – da sela à passarela, com exposição das peças
realizadas por Espedito Velozo de Carvalho, o Espedito Seleiro. Aos 73 anos de
idade, vivendo em Nova Olinda, Chapada do Araripe — um “oásis do sertão” no sul
do Ceará — ele comanda a marca homônima que criou recentemente para distinguir
a notável criação e confecção, com a colaboração da família, de acessórios,
mobiliário, peças de vestuário em couro.
Em
2006, participou da São Paulo Fashion Week, desenvolvendo
uma coleção de bolsas e calçados para a grife Cavalera e, depois disso, criou coleções
para outras grifes renomadas. Para o filme O homem que desafiou o diabo, de
Moacyr Góes, lançado em 2007, é da marca Espedito Seleiro a indumentária de
vaqueiro do personagem vivido pelo ator Marcos Palmeira. No ano passado, foi
agraciado com a Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura.
Ofício em extinção
No início de sua atividade, Espedito se dedicava a
fazer apenas o que chama de “coisas de vaqueiro”. Com o tempo, porém, assistiu
minguar a venda desses artigos, que comercializava em feiras da região.
No
final da década de 1980, recebeu o convite singular de um amigo para
confeccionar em couro uma sandália igual à do legendário Lampião. Em seguida, veio
a encomenda de uma bolsa com motivos e desenhos de gibão de vaqueiro. A partir
daí, o trabalho de Espedito passou a chamar atenção. Começava, assim, a
adaptação extraordinária e criativa dos mesmos motivos e ornamentos das selas e
vestimentas de vaqueiro, em peças usadas por um público mais amplo.
Inventivo,
curioso, observador arguto das tendências, seu nome passa a ser referência na
criação em couro que condensa marcas do ofício tradicional do seleiro,
atualmente em extinção. Espedito reinterpreta e recria desenhos que investigou
em fotos de calçados de Maria Bonita e Lampião, personagens do Cangaço, nomes
de algumas de suas linhas de sandálias.
Venda
de peças:
As
peças de Espedito Seleiro estarão à venda na exposição. São bolsas, carteiras,
chaveiros, chapéus, sandálias e selas, entre outros objetos.
Realização
Centro
Nacional de Folclore e Cultura Popular/Iphan/MinC
O
Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) é instituição de atuação
nacional, vinculada ao Iphan, e tem por missão promover ações que buscam, por
meio de pesquisa e documentação, conhecer as realidades específicas em que
ocorrem as mais diversas expressões do fazer popular, procurando acompanhar as
constantes transformações por que passam, bem como apoiar e difundir os
processos culturais, propondo e conduzindo ações para sua valorização e
difusão.
Informações
- Setor de Difusão Cultural - (21) 2285-0441, ramais 204, 205 e 206 | difusao.folclore@iphan.gov.br -
www.cnfcp.gov.br
Itinerância
em São Paulo
A CASA
museu do objeto brasileiro
A CASA museu do objeto brasileiro tem o
objetivo de contribuir para o reconhecimento, valorização e desenvolvimento do
artesanato e do design brasileiros, incrementando a percepção consciente a
respeito do produto brasileiro. Atua como rede que interliga iniciativas e
pessoas envolvidas e interessadas na expressão cultural brasileira.
Informações
- (11) 3814-9711|– www.acasa.org.br
SERVIÇO:
Exposição: Espedito
Seleiro – da sela à passarela
Abertura: 3 de abril, quarta-feira, das 19h30 às 22h30
Visitação: de 4 de abril a 17 de maio de 2013
De segunda a sexta, das 10h às 19h. Sábados, das 12h às 16h
Local: A CASA – museu do objeto brasileiro
Rua Cunha Gago, 807 – Pinheiros – Tel. (11) 3814-9711
Entrada Franca
Mais informações: www.acasa.org.br
Assessoria de
imprensa: Solange Viana
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